sexta-feira, setembro 5

Estive pensando sobre minha maneira de pensar. E agir. E nas coisas que têm acontecido nos últimos quatro anos.

Então lembrei de quando entrei para a faculdade de Publicidade e Propaganda e de quando comecei a estagiar na primeira agência, onde conheci o Paulo e a Tata. E depois quando fui para a agência que eles montaram.

Mas, estranho que sou, acabei ficando de saco cheio do mercado e achei que deveria sair da agência. Fiquei um tempo parado, sem fazer nada, apenas visitas à agência para tomar um café e conversar sobre as coisas engraçadas do cotidiano. Não demorou muito para que eu voltasse a trabalhar lá.

Depois acabei lembrando dos motivos que me desagradavam na Publicidade e saí novamente da agência. Trabalhei com fotos digitais um tempo – uns três meses – e, acreditem, voltei para a agência.

Mas nessa ocasião já tinha percebido que precisava procurar alguma outra coisa para fazer. Pensei em maneiras alternativas de ganhar dinheiro.

Foi então que entrei para um curso de marcenaria (conseguido com a ajuda da Tata e da mãe dela) e passei a curtir o ramo mobilístico.

Mais uma vez saí da agência e fui trabalhar em uma marcenaria. No terceiro dia vi um cara perder o polegar. Nunca mais voltei para lá. Eu tinha 20 anos e pretendia continuar com meus 20 dedos. Larguei a marcenaria.

Estou tentando dizer que já passei por ramos diversos (e já tentei passar por outros, não citados aqui) e ainda não encontrei o que estou procurando. Estou começando a pensar que não sei o que estou procurando.

Agora estou cursando a faculdade de Direito e estou gostando bastante, mais do que esperava.

[.:continua:.]