sexta-feira, junho 14

Quarta-feira eu estava no Obs. Havia convidado uma garota que conheci na semana passada, no mesmo recinto. Naquela ocasião não houve tempo para muita conversa, pois eu já estava indo embora. Apenas pedi o nome e o telefone, depois me despedi.

Liguei para ela no outro dia e marcamos de nos encontrar. Algo deu errado e ela não pôde ir. Pensei que estava me enrolando e comecei a perder a empolgação.

Porém, nessa Quarta, felizmente, tudo deu certo. Finalmente nos encontramos. Conversei despreocupadamente durante horas, fingindo não estar pensando em "nada mais".

Mas chegou aquele momento da "pausa". O indisfarçável instante... e o beijo aconteceu. Estava tudo muito bem. A turma toda reunida e coisa e tal. Mas, de repente, aparece a "antiga". Ó situação (eu sei que é meio gay esse negócio de Ó, mas fica assim mesmo). Todos me olharam com cara de "iiiiiiiiiih... que situação, hein?" e eu olhei para todos com cara de "putz... que situação a minha, hein?". Fingi que estava tudo normal e ela chegou no grupo. Cumprimentou a todos, inclusive a mim e minha companhia. E ficou ali!!! Demorei um pouco para "digerir" tudo aquilo, mas depois ficou tudo bem. Quando fiquei sozinho por um instante ela perguntou se havia algum problema no fato dela ficar ali. Eu disse que não. Na verdade, naquele momento já não tinha mais problema mesmo. Já tinha me acostumado.

Nunca havia passado por nada parecido.

P.S. - Depois escrevo mais sobre a teoria que o Gabriel e eu formamos sobre a "pausa", durante um dos vários cafés da manhã na Dona Hilda (doces e salgados - calorias e colesterol - feitos com muito amor), matando aula.