terça-feira, julho 23

A pedidos

Sábado, não há nada para fazer na Cidade Jardim. Cinema é sempre uma boa opção. Fomos assistir "Jogo de Espiões", Cascaes, Gabriel e eu. Aproveito este momento para dizer que é um ótimo filme.

Durante a sessão, o telefone do Cascaes toca (calma, estava no vibracall). Fêmeas o convidando para ir à Thapyoka (danceteria da região, mais especificamente Timbó). Ele pede um momento para a pessoa no outro lado da linha e pergunta se estamos a fim de ir. "Sim!" eu digo, "Não...", diz o Gabriel.

Percebem como a pontuação muda a ênfase? Se tivesse escrito "Sim..." e "Não!" pareceria que eu estava desinteressado e o Gabriel irritado. Do jeito que escrevi, consegui mostrar minha empolgação e a falta de interesse do Gabriel. Viva a Língua Portuguesa.

Continuando:

Ao final do filme, telefonamos para algumas pessoas (isso também merece um post, mas não vou escrever para não perder o foco) e depois fomos à casa do Cascaes.

A caminho da cidade vizinha, paramos em um posto de gasolina e compramos Sidrinhas (essa palavra mereceria outro post) e seguimos viagem, tomando nossa mais nova aquisição.

Muito tempo depois, percebemos que algo estava errado. Já deveríamos ter chegado, mas não. É quase impossível perder a entrada da cidade, mas sim. Corrigimos nosso caminho e continuamos.

Nesse momento algo nos intrigava. Como pudemos perder a entrada da cidade? No mesmo instante olhamos para as garrafas em nossas mãos... foi a Sidrinha!!

O líquido que aquele recipiente continha era mágico, nos transportou para uma quarta dimensão e, quando a Sidrinha acaboou e voltamos para o mundo real, era tarde demais. O grande portal havia sido deixado para trás.

Vivemos o que a turma da "Caverna do Dragão" viveu. Agora percebo como lá a noite era mais noite.