Sabe qual eu acho a melhor parte de ver os anos passarem? É perceber a melhora.
Quando eu tinha uns 16, 17 (acho que foi assim até os 18), tinha uma maneira patética de pensar. Achava que quem não era meu amigo era meu inimigo, vivia como se estivesse participando de uma conspiração. Tudo tinha que ser mantido em segredo. Todos eram suspeitos e poderiam querer me prejudicar, afinal minha existência era muito, muito importante para a sociedade em geral.
Talvez eu quisesse ser um espião.
Tem também as manias de falar em código, de fingir que é muito filósofo para falar algo compreensível para mentes pobres. A fase de achar que é poeta, de achar que a própria existência é demais para o mundo.
É o egocentrismo ideal, perfeito e insuportável.
Mas passou. Agora a vida é cotidiana, simples e agradabilíssima.
Poderia ter sido pior. Eu poderia estar com 20 e ainda ser insuportável.
sexta-feira, dezembro 5
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