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Enquanto isso, numa sexta-feira - 17h58min - em algum lugar do mundo...

- Alô?
- Alô? Er... oi Sr. Dexter... ahn... aqui é o Sérgio, tudo bem? O senhor pode falar agora?
- Sim. Estou no trânsito, mas diga o que você quer.
- É que tenho duas coisinhas para falar...
- Sei...
- Sabe aquelas minhas férias que venceram há 3 meses e eu não pude tirar? Gostaria de usá-las agora...
- Calma aí que apareceu um guarda!!! [silêncio] Ahn... sei... er... bom, tá, tudo bem... pode ser.
- A outra coisinha é que eu tenho que avisar o senhor que o caixa não fechou hoje...
- Como assim? Sobrou ou faltou?
- Er... Faltou.
- Quanto?
- 3 e alguma coisa
- mil?????
- Bom... na verdade foram 3,8 chemblers...
- 3,8 o que?!?!?!?!?!
- *bilhões*

[mais tarde]

"A polícia averiguou que, no momento em que bateu no caminhão, Dexter estava falando ao celular. Pelo identificador o soldado descobriu que o telefonema vinha da sua empresa. A pessoa que estava do outro lado da linha ainda não foi identificada. Voltamos a qualquer momento, quando surgirem maiores informações."

[longe dali]

- ... aí escutei um estouro. Chamei por ele, mas ele nao respondeu mais. Desliguei o telefone e vim para cá. Estou com medo de voltar lá e não quero ir para minha casa.
- Tudo bem cara. Arranjei uma grana por aí. Vamos viajar e esperar a poeira baixar. Uísque?
- Sem gelo.

(em parceria com jululi.)

posted by graes .:. sexta-feira, junho 28, 2002