terça-feira, abril 15

Esta cena foi imaginada pela Juliana e por mim, via ICQ.

Acontece que estávamos conversando sobre coisas que gostaríamos de fazer se tivéssemos dinheiro. Então eu comentei que quando fosse juiz e passasse a ganhar um salário de 5 dígitos, poderíamos abrir a tal coffe shop/locadora/banca de revistas que ela (e é claro, eu) tanto gostaríamos de tocar.

Então ela diz que vai cuidar melhor da saúde para poder ver (e acreditar) na cena do "eu juiz". (essa só os que me conhecem vão entender)

Eu disse que na verdade só estou fazendo isso porque meu sonho é bater aquele martelo gritando "silêncio no tribunal! silêncio no tribunal!"

Mas ela descobriu o real sentido de tudo. Sentido que nem eu havia libertado ainda. A realidade é que quero ser juiz apenas para andar peladão, apenas com aquela toga! Imaginem eu lá, peladão, tentando fazer cara de sério...

Eis que ela me aterroriza ao dizer que irá numa das audiências e, no meio da história, levantará gritando e apontando para mim: "o juiz tá peladão! o juiz tá peladão!!"

Imediatamente eu grito: "TIREM ESSA MALUCA DAQUI!!"

Começa o borburinho. As pessoas aproveitam o fato de eu estar de pé para analisar minha região pubiana. Percebem que algo ali balança muito. Começam expressões de indignação "Ooooh!"!

Os guardas já entraram para retirá-la a força, porque ela teima em continuar suas afirmações. E, ao ser expulsa, a última coisa que ela ouve é

TOC! TOC! TOC! (ou qualquer outra onomatopéia de martelo de madeira em madeira)
"Silêncio no tribunal!! Silêncio no tribunal!!"