quinta-feira, março 28

A maior parte da noite (eu diria 2 horas) fiquei conversando com aquela que até hoje mexe com minha cabeça.

Falei tudo o que sempre tive vontade de falar. Nada parecido com aquele papo bêbado de dor-de-cotovelo. Não é sobre isso que estou falando.

Disse coisas para deixá-la feliz. Satisfeita consigo mesmo. Acho que ela merece essa estima.

Mas não consegui falar tudo. Faltaram palavras.

*ressaca*

Lá estavam também a namorada (alemã) de um amigo meu, junto com sua amiga, também alemã, de nome Maria.

Falavam alguma coisa a meu respeito, em algum tipo de código alemão. Claro que não consegui fazer com que abrissem o jogo.

Acho que se eu tivesse me dedicado mais a esse trio poderia rolar alguma coisa com a Maria. Mas não sei. Não estava com paciência para falar inglês.

Na verdade não gosto de falar inglês.

Mas teria sido interessante.

Ela era grande.

Ontem, no Observatório, foi a noite "Mulheres que beijei".

Foi estranho.

Quer dizer, teve um ponto interessante, que foi o de fazer um flashback da minha vida até o dia de ontem. Que coisa maluca.

Aquela que até hoje mexe com minha cabeça;
aquela que eu sacaneei;
e aquela que nem lembra que eu existo.


Como podem ver, o saldo está negativo.

*ressaca*.

*ressaca*

quarta-feira, março 27

Meu professor de Marketing é uma mala.

Eu tento freqüentar as aulas, mas está ficando cada vez mais difícil.

Ontem por exemplo cheguei a babar em cima do livro (Cavalo de Tróia). Dormi de sonhar mesmo. Pesado!

Quando acordei ele ainda estava falando. Fiquei com aquela cara de zumbi, olhando para a frente, como se estivesse ouvindo o que ele dizia.

Infelizmente estava ouvindo mesmo.

E por conta disso tive que ouvir a piada do James Bond português que dizia que seu nome era Nuel. MaNuel.

Dei um "Rá!" extremamente irônico e levantei. Fui embora.

terça-feira, março 26

Certo, a história sobre o cara que precisava, desesperadamente, ir ao banheiro do ônibus.

O fato é que preciso contar como isso surgiu para fazer um mínimo de sentido.

Prefácio

Na volta para Blumenau, eu e a Jululi sentamos lado a lado, nas últimas poltronas, bem à frente do banheiro. A porta deste estava com algum problema e as pessoas tinham dificuldade para abrí-la e fechá-la. Faziam muito barulho para isso. estávamos tendo dificuldade para dormir. Ficamos de saco cheio de tantas pessoas indo no banheiro a cada 2 minutos e dissemos que começaríamos a cobrar um "pedágio"

Capítulo I - O final da história.

É madrugada. Todo os outros passageiros estão dormindo. Pelas manobras que o ônibus faz talvez o motorista também esteja. Vinícius precisa ir ao banheiro, desesperadamente, mas sente vergonha. Não quer acordar a todos.

Já não agüenta mais. Silenciosamente ele levanta. Sente-se abençoado por estar sentado na poltrona do corredor. Devagar, aproxima-se do banheiro e, cuidadosamente, tenta abrir a porta. Ela está travada. Vinícius examina atentamente e percebe que há um tipo de coletor de moedas instalado na porta. R$ 0,25. Ele põe a mão no bolso, rezando ter algum dinheiro. Feliz, retira a mão repleta de moedas e começa a selecioná-las. É uma tarefa diícil pois o ônibus balança muito e ele não quer acordar os colegas de excursão. Finalmente junta a quantianecessária e a deposita no coleto. Gira a alavanquinha e... uma bala! Uma bala!!! Ele queria abrir a porta, mas ganhou uma bala!

Pensa ter acontecido algo de errado. Novamente tenta juntar as moedas. Consegue facilmente, movido pelo desespero de precisar entrar. Moedas no coletor, giro da avanquinha e... outra bala! Não pode ser verdade! ele decide forçar a porta. Não acredita que está pagando e não consegue fazê-la funcionar. Mas o esforço foi em vão. A porta está realmente travada. Não tendo alternativas, decide procurar mais 25 centavos. Sucesso! Novamente as moedinhas são inseridas no coletor. Devagar, para ter certeza que fará certo desta vez, ele gira a alvanca e... mais uma maldita bala! Sem saber o que fazer, começa a puxar os próprios cabelos. Geme de medo, aflição.

Decide que vai arrombar a porta. Joga o próprio corpo contra o banheiro. Todos já estão acordados e lançam um olhar aborrecido a Vinícius. Ele não liga mais para as pssoas. Quer apenas fazer xixi! Chuta, empurra, cospe, cabeceia. Nada resolve. A porta não abre.

Despertado pelo barulho, Gilmar percebe que precisa ir ao banheiro também. Levanta calmamente de sua poltrona e anda na direção de Vinícius, que chora loucamente. Gilmar não havia acompanhado a origem de tanta agonia, e acha melhor deixar o amigo sofrer em paz. Depois perguntaria o que havia acontecio. Desvia daquele corpo desolado e, com um simples "jeitinho" no trinco, a porta abre. Ele entra e, com a mesma simplicidade, a fecha.

Vinícius não consegue acreditar no que acabou de assistir. Esfrega os olhos para liberá-los do embaçado das lágrimas. Levanta-se devagar, o olhar fixo na porta, com quem presencia um milagre.

Gilmar novamente abre a porta, com cara aliviada e assobiando. Vinícius não se contém: agarra o amigo pela gola da camisa e pergunta com voz grave e nervosa:

- Como!!! Como!!! Como diabos você conseguiu abrir esta maldita porta sem ao menos depositar uma moeda?! Diga, infeliz, ou acabo com sua raça!!!

Gilmar não entende a feição do amigo e responde assustado:

- Mas, Vinícius, fique calmo! O coletor de moedas não serve para abrir a porta, serve para comprar balas!

Vinícius chora como uma criança. Fios de baba entre seus lábios e um lamúrio. Desconcertado, ele senta no chão do ônibus, olhado para o nada.

Uma pocinha toma forma ao seu redor.


Este site é muito legal. Cheguei nele através da Sol.

segunda-feira, março 25

A jululi e eu queríamos ter visto o show do Berimbrown, mas não deu.

Este show foi recomendado pela faerie, que acabamos conhecendo um pouco antes de embracar no ônibus, equanto o pessoal conhecia o MASP. Houve uma troca de mercadorias caseiras.

Na volta a Blumenau, criamos o roteiro de uma cena sobre um cara que precisava, desesperadamente, entrar no banheiro do ônibus. Depois escrevo.

Sobre a viagem a São Paulo

Não tenho muito o que falar da ida, pois dormi quase que durante todo o percurso.

Chegamos às 6 da manhã e fomos tomar café. Nada de domir, fomos direto para a Escola Panamericana de Artes. É de sentar e chorar. Dá vontade de ficar lá o dia inteiro. Um dia ainda quero fazer alguma coisa lá... ainda não sei o que, mas isso não importa.

Depois fomos ao Sesc Pompéia. Muita coisa para ser vista. Cansamos.

Saímos do Pompéia e o grupo decidiu visitar algum shopping. Optaram pelo Higienópolis, que era o mais próximo do hotel. Bonito e relativamente grande para alguém acostumado ao Neumarkt. Destaque para a lojinha especializada em miniaturas. Cansamos mais ainda.

Chegando no hotel, a turma decidiu ficar no barzinho. Tomaram muita cerveja, eu tomei uma só, para dar uma relaxada e provocar o sono. Subi e capotei na cama. Na manhã seguinte fiquei sabendo que o pessoal acabou com o estoque do hotel, o gerente saiu para comprar mais e, mais uma vez, acabaram com o estoque do hotel. Aí o cara não quis comprar mais e aqueles que ainda estavam acordados decidiram ir à feira comprar pastel. Ninguém sabe ao certo o horário disso.

No domingo acordamos às 7:30h e saímos do hotel às 9h, depois do café. Direto para a Bienal.

Gigante. Espetacular.

Destaques: "Cárcere de Ilusões", sala de ping pong, o cara que rastejava, gritava e depois quebrava o espelho, sala RGB, os containers com uma cidade de argila dentro e para aquele treco que todos pensam que serve para alguma coisa mas na verdade é apenas uma isca para provocar risos no próprio criador da obra, que provavelmente estava esconddo em algum lugar, vendo as pessoas de boca aberta e olhos espremidos. Tentavam concluir alguma coisa.

Sei lá, tinha muita coisa. Mas no momento só lembro dessas.

Mas agora chega. Não gosto de posts grandes.

sexta-feira, março 22

Não sei onde o MarioAV acha essas coisas...

quinta-feira, março 21

"Você precisa aprender a pensar."

segunda-feira, março 18

cara de maluco

"...cara de maluco tu já tens."

Odeio o Unibanco! Assim que conseguir pagar meu cheque especial, caio fuera.

O ônibus estava demorando a chegar. O terminal estava movimentado. Ao meu lado estava um cara grande, de cabelo raspado. Estava pensativo.

Não dei atenção a ele. Não olho para as pessoas na rua, elas tendem a começar diálogos.

Mesmo assim ele veio em minha direção:
"- E aí cara! Tudo bem?"

Por um momento fiquei pensando na possibilidade de já conhecê-lo. Logo concluí negativamente.

Ele falou sobre várias coisas. Eu não precisava responder. Ele apenas falava e falava, sem parar. No meio de várias outras coisas, três chamaram minha atenção:

A primeira é que o sujeito tinha um jeito de maluco mesmo, desses que você vê na rua todos os dias (aliás, ultimamente tenho visto um número maior desse tipo), mas era extremamente consciente.

A segunda foi a frase "O indivíduo por si só não consegue se compreender, como pode querer compreender o outro?".

A terceira foi a sugestão:
"- Cara, vc deveria se aposentar. Faz como eu: arranja uma empresa legal, trabalha uns dois, três anos... Depois você começa a se fingir de maluco no meio do expediente. Os caras te levam pra fazer uns exames e o médico diz que você pirou! É muito fácil! Claro que você precisa conhecer o médico..."

E então mostrou a carteira da previdência social. Depois finalizou:

"- Se quiseres é só falar comigo. Os médicos eu conheço, a cara de maluco tu já tens..."

Update:
O cara ainda disse que tinha estudado muito na vida. Sabia tudo sobre a Pangea, sobre anatomia humana e sobre o cérebro. Disse que foi ajudante de uma médico coordenador de algum curso de medicina do Paraná, e que esse sim era o único que tinha nível para conversar com ele. Conversavam muito sobre o Egito.

sexta-feira, março 15

Gosto dessa apresentação.

Emprestei "A Casa dos Budas Ditosos - Luxúria" para um amigo. Ontem encontrei-o no ICQ e recebi a seguinte mensagem:

"Ei, vou devolver o livro. Quero aquela maldição fora da minha casa!"

Massa!

quinta-feira, março 14

Já tenho duas encomendas para minha nova atividade.

Preciso arranjar um lugar para montar uma oficina. Logo.

Estou lendo "Operação Cavalo de Tróia".

Acho que o autor sofre de algum tipo de esquizofrenia. Não é possível "imaginar" tantos detalhes, com tanto embasamento científico, tantas argumentações e tanto realismo.

Caso contrário, é um gênio da literatura mundial.

Mas, no momento, esqueci o nome.

Update: J. J. Benitez é o nome.

Ontem fiz meu primeiro "móvel".

É um simples banquinho de jardineiro. Levei mais ou menos 2 horas e meia. Ainda falta o acabamento.

terça-feira, março 12

Gostaria de voltar a assistir "Mundo de Beakman".

Alguém sabe se ainda passa em algum canal?

segunda-feira, março 11

Tirado de tom-b:

"tudo é força, só Deus é jeitinho"




Que acessório sexual você é?



Revelador...

Ontem pedi pela primeira vez um remédio pelo Disk Drogas (não lembro o nome verdadeiro do serviço).

Segue o diálogo que eu tive com o atendente da farmácia:

- Drogaria Catarinense, serviço de entrega. Boa Noite!
- Oi, eu gostaria de fazer um pedido...
- Pode falar.
- Eu quero um Albicom, remédio para afta.
- Ah sei! Aquele que arde "pouco"...
- Esse mesmo.
- O senhor já tem cadastro?
- Já.
- OK. No máximo em 15 minutos chega aí!
- Beleza.

Como o interfone do meu apartamento não está funcionando, resolvi dar uns 10 minutos e descer para esperar o entregador.

Esperei, esperei, esperei, esperei...

...
(zzZZzzZZ)

Afinal é apenas uma afta no beiço, por que eu teria pressa?
Ainda não mencionei que eram 2 horas da madrugada quando liguei. Isso fez com que eu estivesse com um pouco mais de pressa do que o normal.

O motoqueiro finalmente chegou 40 minutos depois do momento da minha descida e, contrariando minhas expectativas, não fez nenhuma piadinha sobre a própria demora.

Segue o diálogo que eu deveria ter tido com o atendente da farmácia:

- Drogaria Catarinense, serviço de entrega. Boa Noite!
- Oi, eu gostaria de fazer um pedido...
- Pode falar.
- Eu quero um Albicom, remédio para afta.
- Ah sei! Aquele que arde "pouco"...
- Esse mesmo.
- O senhor já tem cadastro?
- Já.
- OK. No máximo em 15 minutos chega aí!
- Não!! Não posso esperar tanto tempo!!!! tem que ser agora!!! Acho que essa afta desregulou meus batimentos cardíacos!!! Estou tendo um ataaqjhohu...

(Nesse momento eu deixaria o telefone cair no chão, chegaria perto do fone e começaria a ofegar angustiadamente...)


Moral da história: "Beiço" é uma palavra engraçada.

OK, vou tirar esse fundo preto...