terça-feira, julho 30

Gabriel, do alto de sua genialidade, escreveu um post sensacional sobre a origem etimológica dos nomes de família de alguns amigos nossos. Segue o texto que relata minha origem:

Graes: O nome designa um antiquíssimo e famoso clã de temperamentais carpinteiros e marceneiros. Sua etimologia é complexa: o termo surge inicialmente do grego graellsia, um gênero da ordem dos saturnídeos, que por sua vez são insetos afeitos ao trabalho em madeira. Além disso, possuem um curioso hábito: devorar de forma lenta e dolorosa os de sua mesma espécie que sejam inaptos para o convívio social na colônia, ou seja, os idiotas. Mas a ligação com os saturnídeos vai além. "Saturnídeos" vem de Saturno, deus romano das colheitas, cujas festas, repletas de bebedeiras e orgias - visando celebrar a fertilidade - eram tradicionalmente patrocinadas (quando não pessoalmente organizadas) por esta família.

Essa foi demais! :)

segunda-feira, julho 29

O apelido do Djodjo surgiu quando, no final de uma noite, bêbados e preocupados com a falta de lugar aonde ir depois que o Observatório fechasse, chamamos o dito e perguntamos:

- Josias, onde é a festa depois daqui?
- Pô, na minha casa tem a maior festa. Só eu não estou lá!
- Onde é a sua casa?
- (blábláblá)
- Beleza! Vamos pra lá então!
- Mas calma! Quando vocês chegarem lá, terão que dizer a senha!
- Senha? E qual é a senha?

Ele olha para os lados, como quem contará um segredo. Com os cantos dos olhos confirma a ausência de qualquer ouvido alheio. Então apóia o cotovelo na nossa mesa e fala, pausadamente:

- Djo-Djo.

---

Saímos do bar e fomos para nossas casas, rindo.

Numa bela noite, na pacata Blumenau, os jovens confraternizavam durante uma 5a-feira feliz.

O local escolhido, por ser o melhor, não era original. Era o bom e fiel Observatório. Nesse local havia um garçom, de nome Josias. Veio de muito longe, vivia numa pequena vila, da qual não lembro o nome - no oeste do estado. Tinha várias histórias para contar, e uma delas transcrevo agora:

"Era madrugada. A festa de aniversário do tio do meu único vizinho tinha terminado. Decidimos então voltar para casa. A pé, pelo meio da estrada de barro, fomos relembrando os acontecimentos da noite e tentando fazer a contabilidade de quantas pingas havíamos tomado. De repente, ao passar por uma moita, velha conhecida nossa, ouvimos um barulhinho estranho. Não era o som de nenhuma das duas coisas para as quais a velha moita era usada. Estranhamos e decidimos nos aproximar, devagar. Meu vizinho, sempre mais corajoso que eu, pegou uma vareta no chão e deu uma cutucada para dentro da folhagem. Um som assustador nos fez tapar os ouvidos e fechar os olhos, abaixados. Quando percebemos que o silêncio havia retornado, levantamos e olhamos para o horizonte. Vimos uma trilha - que fazia um zig-zag - marcada no meio do capim e, no final desta, uma bola luminosa gigante. Quase não conseguiámos olhar. Era linda! De verde ficou azul e então finalmente amarela. Começou a vibrar e foi subindo, lenta. Nesse momento fiz um pedido e ela sumiu, num flash.

Essa é a primeira vez que conto essa história. Foi emocionante."

Obess

Eis uma foto tirada enquanto Djodjo nos contava a história. Percebam a lembrança da cena em seus olhos.

sexta-feira, julho 26




Ah... Jana...

quinta-feira, julho 25

Paulo Coelho na Academia Brasileira de Letras. Não há para onde correr?

Se eu ganhasse na Mega Sena começaria a desenvolver várias atividades pelo simples prazer de estar fazendo algo. Claro que teria tudo do bom e do melhor mas, como eu não precisaria mais trabalhar, faria favores para os outros.

Já pensou que loucura você ajudar uma pessoa a cada dia? "Hoje vou pintar o muro da Dona Zeza. Talvez ela me dê café com bolachas...", "Amanhã vou cortar a grama do Seu Joca", "Será que eu arranjo alguém pra comprar o carro da Tina?", "Preciso passear com os cachorros da Mônica."

E as pessoas ficariam comentando: "Como assim? Ele não cobra nada? Mas ele tem algum problema na cabeça?".

Não estou querendo passar nenhuma imagem de "nossa! como ele é altruísta!", mas pense bem. Você é milionário, está com a vida ganha. Gastou um monte de dinheiro com tudo aquilo que sempre desejou e agora... tédio. Puro e simples.

Na verdade, sempre achei que as profissões mais divertidas são aquelas que fazem você se mexer. No final do dia, o cansaço físico e não o mental. Você dorme e no dia seguinte está inteiro. O cansaço mental não é assim. Ele exige maior tempo de recuperação. Existem pessoas que precisam se concentrar para não se concentrar em nada, sabe como é?

E além disso a satisfação de ter deixado alguém confuso: "Mas não é que ele não cobrou nada mesmo?!?!".

Enfim, faria o cotidiano agir a meu favor.

terça-feira, julho 23

Cidra. [ do lat. citrea] S. F. Fruto da cidreira [Cf. sidra]
Sidra. [ do hebr. shechar, pelo lat. sicera e pelo esp. sidra.] S. F. Bebida que se prepara com o suco fermentado da maçã. [Cf. cidra]

A pedidos

Sábado, não há nada para fazer na Cidade Jardim. Cinema é sempre uma boa opção. Fomos assistir "Jogo de Espiões", Cascaes, Gabriel e eu. Aproveito este momento para dizer que é um ótimo filme.

Durante a sessão, o telefone do Cascaes toca (calma, estava no vibracall). Fêmeas o convidando para ir à Thapyoka (danceteria da região, mais especificamente Timbó). Ele pede um momento para a pessoa no outro lado da linha e pergunta se estamos a fim de ir. "Sim!" eu digo, "Não...", diz o Gabriel.

Percebem como a pontuação muda a ênfase? Se tivesse escrito "Sim..." e "Não!" pareceria que eu estava desinteressado e o Gabriel irritado. Do jeito que escrevi, consegui mostrar minha empolgação e a falta de interesse do Gabriel. Viva a Língua Portuguesa.

Continuando:

Ao final do filme, telefonamos para algumas pessoas (isso também merece um post, mas não vou escrever para não perder o foco) e depois fomos à casa do Cascaes.

A caminho da cidade vizinha, paramos em um posto de gasolina e compramos Sidrinhas (essa palavra mereceria outro post) e seguimos viagem, tomando nossa mais nova aquisição.

Muito tempo depois, percebemos que algo estava errado. Já deveríamos ter chegado, mas não. É quase impossível perder a entrada da cidade, mas sim. Corrigimos nosso caminho e continuamos.

Nesse momento algo nos intrigava. Como pudemos perder a entrada da cidade? No mesmo instante olhamos para as garrafas em nossas mãos... foi a Sidrinha!!

O líquido que aquele recipiente continha era mágico, nos transportou para uma quarta dimensão e, quando a Sidrinha acaboou e voltamos para o mundo real, era tarde demais. O grande portal havia sido deixado para trás.

Vivemos o que a turma da "Caverna do Dragão" viveu. Agora percebo como lá a noite era mais noite.

sexta-feira, julho 19

segunda-feira, julho 15

"Chato."
"Louco."
"Metido."
"Cabeça."
"Gente boa."
"Sem-vergonha."

Não, eu não acho a irmã do Thiago gostosa...

Posts eternos (publicado em 24 de outubro de 2001 - claro que o texto não é meu.)

Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento, trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e lhe perguntou quanto tempo levara para pescá-los.
- "Pouco tempo", respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.
O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.
O americano voltou a carga:
- "Mas o que e que você faz com o resto de seu tempo?
O mexicano respondeu:
- "Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a sesta com minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor".
O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:
- "Eu sou formado em Administração de empresas em Harvard, e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão".
- "Mas senhor, quanto tempo isso levaria?" - perguntou o pescador.
- "15 ou 20 anos" - respondeu o americano.
- "E depois, senhor?"
O americano riu, e disse que essa seria a melhor parte.
- "Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões".
- "Milhões, senhor? E depois?"
- "Depois - explicou o americano - você se aposentaria. Mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os seus netos, tiraria a sesta com a sua esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia tomar vinho e tocar violão com os amigos..."


sexta-feira, julho 12

Ela tem 23 anos.
Cabelos curtos e lisos.
De caráter contestável, mas fiel.
Mora sozinha, sua casa não é exemplo de organização.
Usa minhas camisas para andar pela casa.
Liga no meio da madrugada, quando sem sono.
Usa roupas simples.
Tem uma tatuagem.
Tem um piercing no umbigo.
Está ali, mas não percebe os outros. "Ela é meio estranha. Não sei... anti-social." - dizem.
Toma cerveja.
Fuma esporadicamente.
Conversa olhando na cara.
Ri e conta o motivo.
Nunca diz "Nada" quando pergunto "O que foi?".
Está por aí.

Pare de julgar.
Aceite a não-perfeição.

E tem aqueles dias em que tudo dá errado. Alguns desses dias duram sete dias ou mais.

Reclamo pouco da vida. Sem "falsa modéstia", acho que teria motivos para reclamar mais. Mas agora estou chegando a um nível em que tenho que falar algo.

Acho que ficar trancado sozinho durante alguns dias em um quarto me faria bem. Preciso rever alguns princípios. O que é realmente importante? Tenho algumas coisas já bem definidas, mas confesso que muitas vezes caio em contradição.

O pior de tudo são os problemas que não busquei. Vontade de falar "Pérae! Pérae! Pérae! Quer saber? Não faz mais nada! Deixa rolar. Não tenho mais saco para tentar resolver isso. Talvez não valha a pena. Vou ter uma vida comum por aí...".

Abriria mão de tudo por um pouco de paz.

"Irresponsável", diriam.

Mal sabem que realmente existe uma Teoria da Irresponsabilidade. Cascaes - o Visionário, percebeu a sutileza da questão, libertou-se da paranóia do cotidiano e colocou as coisas no lugar.

Você realmente sabe o motivo de estar fazendo isso que está fazendo agora? Pare e pense. É importante?

Sinta-se bem e estarás bem. Que este seja o único motivo que o faça seguir em frente.

terça-feira, julho 9

André/Male/16-20. Lives in Brazil/Blumenau/Vila Nova and speaks Portuguese. Spends 60% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection.

Google! DayPop! This is my blogchalk: Portuguese, Brazil, Blumenau, Vila Nova, André, Male, 16-20!

Identifique-se.

"O Ferreiro e a Morte", - espetáculo apresentado ontem no Festival, por um grupo de Passo Fundo - é uma daquelas peças que você assistiria durante horas, aplaude durante minutos e, quando pára, sabe que não foi o suficiente.

Ótimo.

segunda-feira, julho 8

Final de semana na praia.

Não fomos ao show dos Chefes, na Sexta. Alguém atrasou quase duas horas, tentando enjambrar um rádio no carro.
Não fomos ao Baturité, no Sábado. Outro alguém teve problemas com a comida.

Mas no geral foi bom.

Sexta, antes da viagem, ainda fui ao Festival de Teatro. Cheguei atrasado e assisti apenas 20 minutos, talvez menos. Parecia uma boa peça. Quero ir em todas as outras, no decorrer da semana.

Conheci a Gica. Ela transmite tranqüilidade, mas não pudemos conversar direito.

Às vezes falo na 1a pessoa do plural, quando poderia simplesmente falar na 1a do singular. Considerando o fato de falar sozinho constantemente, acho que uso o plural para não ofender meu amigo invisível.

Estranho. Mania de jogador de futebol.

Meu texto não está bom.

Vai publicar ou não, Blogger?

sexta-feira, julho 5

A está beijando B, que no dia anterior estava beijando C, que agora está beijando D (que está pensando em E). F, amiga de C, passou por B e o chamou de "pau no cu". B sabe o motivo, mas não vê a razão. G tinha interesse em C mas, com a aproximação de D, se afastou. Foi procurar outras letras.

H,I e J assistem a tudo. E riem muito.

Esta é uma simples sinopse de uma história real.

Breve nas melhores mesas de bar, em alguma roda de conversa perto de você.

quinta-feira, julho 4

Seria legal comentar os posts que escrevi quando o sistema estava fora. Obrigado.

E o Grapefruit, sistema de comentários desenvolvido por Rafael Cascaes, está de volta!

terça-feira, julho 2

Ontem assisti Star Wars - Episódio II.

Não gostei. Os atores fracos, o roteiro chato e a coleção de clichês dão sono.

Eu poderia escrever sobre tudo isso e sobre a nova fase de Star Wars, mas não gosto de posts longos e estou evitando ao máximo reclamar das coisas.

Pronto. Acabou minha cota diária.



Se eu fosse o ET, voltaria.

Peguei emprestado da Marina.

Veja!

segunda-feira, julho 1

Agora chega de falar de Copa do Mundo.

"- Esse Felipão é um idiota mesmo!!"
"- O que?!?!?!? Não vai levar o Romário?!?! Puuuuta que pariu!!"
"- Essa defesa é uma merda mesmo!!"
"- Do jeito que tá, não passa da primeira fase..."


Agora admita que pelo menos uma dessas frases você falou. Antes ou durante a Copa.

Eu falei todas e agora tenho que morder a língua. Mas continuo achando que a defesa é uma merda, mesmo!