sexta-feira, agosto 30

Este é um post de divulgação

Meu amigo Felipe é baterista, aliás, um ótimo baterista. Depois de várias tentativas frustradas de formar uma banda, parece que finalmente conseguiu: The Selves. Sua estréia acontecerá na Sexta-Feira, dia 13, em Joinville. Abrirão o show dos "Autoramas".



E para finalizar essa pequena homenagem ao Felipe, vou recomendar essa beleza de link. Espere carregar e passe o mouse sobre a imagem. É de chorar de emoção.

quinta-feira, agosto 29

Na marcenaria a Rebecca me deu uma maçã gigante. Em casa, coloquei a fruta no congelador e fui tomar banho. Coloquei uma roupa limpa, sem serragem dessa vez. Peguei minha pequena indulgência e sai, para a faculdade. Mão esquerda bolso, mão direita maçã. Cantando em pensamentos, mas os refrões saíam em alta voz. Dizem que está errado colocar o adjetivo na frente do substantivo (herança do inglês). Mas com minha afinação, cantar também é um erro. As pessoas na rua olham e fingem não ver, mas os velhinhos gostam e sorriem. Aula de Redação Publicitária III - exercício de estímulo à criatividade. Formar palavras com as letras de "camelódromo". Fiz 63 palavras e acumulei 131 pontos. O segundo colocado acumulou 67 pontos. O professor engoliu seco o fato "daquele aluno desleixado ter se dado bem mais uma vez". Brinquei muito de "Torto" quando era menor. E fazia muitas palavras cruzadas também. No intervalo que eu mesmo fiz, fui na sala dela. Ela não tinha a última aula e estava com fome. Fomos ao Observatório para um calzone. Pedimos cerveja. O Cascaes e o Sarmanho chegaram. O Sarmanho foi embora. Mais pessoas chegaram depois. Ela e eu fomos ao Hamburgão pegar o adaptador da mini-VHS que estava com o Felipe. Voltamos ao bar e pegamos a comanda que o Maguila guardara. Novamente na mesa, tomamaos mais cerveja. Combinamos coisas para o final de semana. Levantamos para ir embora, depois de conversar com aquele segurança de sempre e com a amiga dela. Fui para casa e coloquei um CD do U2. Dormi. Acordei tarde, com preguiça. Na padaria comprei uma bananinha de massa folhada. Na agência tive que esperar para poder comê-la. Estava gostosa. Escrevi um post sobre o final do dia de ontem e o começo do dia de hoje. Mas continuarei aqui depois do ponto final.

quarta-feira, agosto 28

Ontem comecei meu curso de alemão.

Das ist ein Lied von Klaus Hoffmann.

terça-feira, agosto 27

Almoço de hoje: alface, tomate, cenoura, purê de batatas, aipim, carne assada, feijão e arroz. Para beber, suco de abacaxi. De sobremesa, abacaxi.

Eu estava sozinho e ninguém fotografou.

Apenas aqueles que convivem comigo sabem o que isso significa.

Quantos dedos tem aí? Dois.

segunda-feira, agosto 26

O atendimento da BGB, agência de onde trabalho, foi chamado para atender um cara que queria "fazer uma placa".

Tudo bem, normal. Chegando lá:

Mulher:
- Você é o cara da placa?
- Sim.
- Senta ali.

Já desconfiado, ele senta.

Chega o dono do estabelecimento:
- Quem é tu?
- Sou o cara que vocês chamaram pra fazer a placa.
- O que?!?! Tu com essa panca toda? Vem cá... já tô de saco cheio desses caras com essa tua pinta.

O atendimento, com toda a paciência, tenta outra vez:
- Tá, vamos começar de novo: o senhor quer uma placa onde?
- Dali até ali.
- Com luz, sem luz, lona ou como?
- EU QUERO UMA PLACA!

Nosso colega achou melhor fingir que nada tinha acontecido e caiu fora. Chegou aqui puto da cara. Para darmos uma boa continuidade para essa história bizarra, façamos o seguinte:
Ligue para (47) 222 3220, peça para falar com a Marisa e diga que você é a pessoa que faz placa. Na continuidade da conversa, pergunte se a placa já ficou pronta. Ou se eles vão demorar para entregar. Sei lá, dê uma de maluco. Use a criatividade!

E, claro, não esqueça de me contar o que aconteceu.

quinta-feira, agosto 22

Dois sujeitos - irmãos - chegam no escritório da madereira. Ali há um velho sentado, comendo tangerina e não dando a mínima para as duas novas presenças.

Um dos sujeitos é meu irmão mais velho, o outro sou eu.

- O senhor tem Imbúia?
- Não. [segue uma mordida na tangerina]
- Cedrinho, tem?
- Sim. [repete-se o ato]
- Queremos 6 sarrafos 6cm X 1,20m e 1 de 15cm X 2m.
- Ah... então escolham outra madeira, é melhor.
- Hmm... Tudo bem. O que mais o senhor tem aí?
- Candará. Qual o tamanho dos sarrafos?
- Seis peças de 6cm X 1,20m e...
- Não fazemos peças com menos de 2 metros.
- ... tá, pode ser.
- Cláudio! Vai lá mostrar a madeira pro garoto.

Meu irmão ficou no escritório. Eu fui ver a madeira. Achei-a muito clara e perguntei se não tinham outra, mais vermelha. Cláudio, bem mais simpático e comunicativo, disse que eu poderia levar Canjerana, mas que teria que recalcular o preço.

Voltamos para o escritório:

Cláudio:
- Ele quer Canjerana...
- É exatamente o dobro do preço.

Aceitei e voltamos para o depósito. Fiquei lá olhando o cara cortar a madeira e tal. Meu irmão continuava conversando com o senhor estranho. Terminado o processo de preparo dos sarrafos, voltamos. Quando entrei no escritório, o clima era completamente outro. Ao pisar no chão da sala, ouço uma voz animada:

- Então quer dizer que você é parente do velho Wilhelm Graes! Não Acredito! Trabalhou aqui... [voz saudosa, cara de quem está recordando algo, olhando para o nada]

E se passaram vários minutos agradabilísimos, com curtas lembranças. Meu avô havia trabalhado com este senhor, cinco décadas atrás. Trazia toras de madeira, pelo rio ou pela rodovia (que imagino precária naquela época).

É bom quando percebemos que alguém nos trata bem pelos simples fato de sermos parentes de alguém. Um sentimento de orgulho, acho. Não sei se é bm isso. E sou feliz por poder dizer que isso já me aconteceu algumas vezes.

Gostaria de ter participado mais da história da minha família. Meus irmãos são bem mais velhos que eu, e sempre fui mero espectador das decisões. Isso até o falecimento da minha mãe. Depois disso comecei a ter que decidir também e não está sendo muito fácil. É como pegar um ônibus em movimento.

Hoje, três anos sem ela.


quarta-feira, agosto 21

Mente sã. Corpo nem tanto.

E vice-versa.

segunda-feira, agosto 19

Gosto de pessoas alegres, sem hipocrisias, sem medos inúteis de parecer idiota.

Pessoas que conversam durante horas e, depois de muito tempo, lembram que não sabem o seu nome. E perguntam, só por curiosidade. Um simples detalhe.

Existe detalhe complexo? Escrevi errado? É redundante? Não sei. Sei que é um simples detalhe.

Elas dizem o que estão pensando. Não há jogos desnecessários de palavras e gestos, nem omissão.

Estas me conquistam.

Poderíamos pular de bungee jump? Na Jamaica? Viajar para algum lugar diferente?
E na semana que vem?
"Ja".

E a idade? Será que vai pesar? Será que não vou (vai) dar conta? Acho que este sempre será meu obstáculo.
Mais um texto non sense ruim, escrito para mim.

Final de semana tranqüilo.

Sexta fui dormir cedo. Concluí que não consigo fazer boas festas durante os finais de semana. Não sei se por desgaste ou por falta de lugar para ir. Quarta e Quinta-feira são os melhores dias para sair, em Blumenau.

E também tem a questão de estar pensando em outras coisas, que há tempos não pensava. Tudo voltou a ser novo e eu não sei onde pisar.

Medo.

quinta-feira, agosto 15

Frases da noite:

"Sou casada."
"Preciso saber a sua idade pra decidir se vou ou não mentir a respeito da minha."
"Mais Jaggermaister!"

O bom da vida é festar com os amigos.

Mas quando eu digo "festar", não estou dizendo "ficar sozinho no canto escuro do bar". Estou falando da socialização, de conversar com o maior número possivel de pessoas que passam. Conhecer as experiências (gafes e situações inusitadas) de outros que, como nós, gostam de festar.

Existem os que não gostam de participar. E este grupo ainda está sub-dividido em pelo menos outros dois grupos: aqueles que gostariam de não ter vergonha e aqueles que acham rídiculo mesmo. Acho uma pena, nos dois casos.

Gargalhar com as histórias dos garçons. Derrubar cerveja em alguém e dizer "opa! foi mal...". Respirar fundo antes de puxar conversa com a garota do outro lado do bar. Puxar conversa com a garota do outro lado do bar e soltar a maior besteira imaginável. Conhecer uma menina horrível e dizer que tem um amigo que quer conhecê-la. Gritar o nome "daquela música animal!" para a banda até eles tocarem. Falar "O que?!?! Não, não é possível!" para o caixa quando ele soma sua comanda. Pensar "tenho que parar um pouco ou vou à falência" e mesmo assim estar lá no outro dia. Acordar e apenas dizer "Meeeeeu Deus!". Descobrir que não tem remédio para dor de cabeça em casa.



Observatório Bar - Ontem à noite.

terça-feira, agosto 13

Peitos não-autorizados

Era o segundo dia de aula na faculdade. Tivemos - Gabriel e eu, calouros ainda maravilhados com o mundo acadêmico, (característica que nos semestres seguintes seria totalmente inversa) - uma bela surpresa: uma "mocinha", veterana, veio à nossa sala perguntar se algum dos calouros gostariam de comprar a pasta do curso. Claro que muitos queriam, inclusive nós.

Ela foi passando de carteira em carteira, anotando os nomes dos interessados.

Quando chegou na minha mesa e se curvou para escrever meu nome, a cena: aquele decote, generoso, majestoso, desceu. Haviam dois peitos nus na minha frente.

Pensamentos que surgiram instantaneamente no meu cérebro:

1º Pensamento: estou vendo os peitos de uma universitária!!
2º Pensamento: estou vendo os peitos de uma universitária!!
3º Pensamento: espero que o Gabriel tenha percebido também. Não tenho tempo para avisá-lo.
4º Pensamento: estou vendo os peitos de uma universitária!!
5º Pensamento: será que isso acontecerá muitas vezes durante o curso?
6º Pensamento: acho que deveria fechar minha boca.
7º Pensamento: parece que ela está falando comigo, mas não estou ouvindo...
8º Pensamento: estou vendo os peitos de uma universitária!!

É incrível o comportamento adolescente. Acho que hoje eu faria alguma coisa mais cara-de-pau. Exemplo:

- Com licença moça-que-vende-pastas, como é o seu nome?
- Fulana, por que?
- Prazer, Fulana. Meu nome é André e estou vendo seus peitos.

Mas mesmo assim, foi demais. Um belo trote.

segunda-feira, agosto 12



Roubei do MarioAV.

Aliás, vou oficializar minha sugestão: leiam MarioAV. Textos perfeitos.

Minhas orações foram ouvidas.

Que belo final de semana! Acho que não deveria falar novamente sobre o Observatório. Sinto que estou ficando repetitivo. Mas não tenho culpa se uma noite é melhor que a outra. Sexta-feira foi muito boa. Banda, telão e todas as presenças. Uma sequência de perfeitas combinações.

Sábado, festa em Rio do Sul. Eu não fazia idéia de onde ficava a cidade. O Cascaes achava que era "um pouquinho depois de Timbó...". Sim, claro: 90Km depois! Passamos por Rodeio, Apiúna, Ascurra... acho que por outras cidades, mas não lembro os nomes. Nem sei se foi essa a sequência. Estrada sinuosa e sem iluminação. E frio, muito frio.

Mas chegamos e fomos muito bem recepcionados pela Xine e sua irmã, Nika. Pessoas simpáticas, duas bandas legais, bebidas e tudo mais. Um privilégio que o acaso me permitiu.

Detalhes no próximo capítulo.

sexta-feira, agosto 9

Santo Observatório, permita que eu tenha uma noite agradável hoje.

Porra! É Sexta-feira! Dá uma chance!

quinta-feira, agosto 8

Ontem no mesmo bar, Cascaes e eu cantamos "Parabéns pra você" para a pequena Janaína. Fomos ao palco e a The Zordem nos acompanhou.

A primeira parte cantamos normal, depois apelamos para uma versão meio Sepultura. Realizamos um sonho.

quarta-feira, agosto 7

Ontem eu estava lendo pela 15ª vez o livro do Jerry Seinfeld. Sempre encontro alguma coisa que não tinha percebido antes. Dessa vez foi no parágrafo que fala de pôneis:

"...será que eles conseguem fazer pôneis menores? Do tamanho de moedas? Aí poderíamos jogar Monopólio com eles. "Fique aí, eu vou jogar os dados e depois te falo para onde ir."

E ainda os definiu como "mutantezinhos".

Conheço alguém que deve ter gargalhado com esse texto.

terça-feira, agosto 6

Frase da noite: "Olha para o teu tamanho!"

Ah! Esqueci de dizer que a nervosinha do trote, não satisfeita com o mico pelo qual havia passado, ainda foi chamar o pai, que veio até a sala e tentou passar um sermão nos veteranos. Não conseguiu. Foi vaiado também.

Vocês acham que essa caloura será uma acadêmica feliz?

Gica foi um exemplo de bom comportamento calourístico, como eu imaginei que seria.

Saudações ao Israel e à Karin, outros dois calouros sofisticados.

Ontem foi dia de trote. Foi meio afobado, mas acabou dando certo.

Começamos, obviamente, com a invasão da sala. Pedimos educadamente para que cada calouro tirasse o sapato, subisse na mesa do professor, falasse seu nome e dançasse a música que alguns dos veteranos cantassem.

Estava tudo indo muito bem, até que uma nervosinha disse que não iria tirar o sapato de jeito nenhum. Começamos a gritar "meia furada! meia furada!" e alguém respingou um líquido não muito agradável na roupa dela. Ela saiu bufando da sala, sob vaias.

Continuamos e finalmente os calouros perceberam que não havia nada demais no lance. Apenas confraternização e arrecadação de dinheiro, já que para recuperar o sapato eles tinham duas opções: pagar R$ 5,00 pelo tênis seco ou R$ 3,00 pelo tênis molhado.

Acho que molhamos apenas um par de sapatos.

No final havíamos conseguido 82 Reais e 1 Dólar. Sim, teve um desavisado que não tinha nada na carteira, além do dólar.

Fomos para o bar, fechamos 2 caixas de cerveja a R$ 90,00 e começamos a festa.

Havia ainda a prova do cartão, onde todos os iniciantes sentam-se formando um círculo e passam um cartão telêfonico de boca em boca. Mas não mordem o cartão, sugam. É difícil explicar, mas acho que dá pra entender.

Dois calouros (supostamente do sexo masculino) não tinham muita habilidade com o cartão e acabaram trocando beijos. Marcaram a lua-de mel para Sábado.

Pena não ter acontecido o mesmo entre duas meninas. :/

Então foi isso.

segunda-feira, agosto 5

E hoje começam as aulas na faculdade.

Calouras, calouras, calouras... (em tom de Slot - como assim "que Slot?" Goonies! - falando "chocolate").

Acabei de ler os dois primeiros livros do Amyr Klink - "Cem dias" e "Entre dois pólos". Ótimos! Os dois!

Sinceramente? Sinto um pouco de inveja da vida que o cara leva.

Será que ainda dá tempo de aprender a nadar e velejar?

Ontem assisti Paysandu X Cruzeiro. Não costumo assitir jogos de futebol, mas na falta do que fazer...

Comecei a torcer para o Paysandu logo que empataram. Na verdade não era bem uma torcida. Vou chamar de "simpatia". Sempre "torço" para o "não-favorito".

Cruzeiro (time que possui um ótimo goleiro!) 1 x 0 Paysandu
Cruzeiro (time que possui um ótimo goleiro!) 1 x 1 Paysandu
Cruzeiro (time que possui um ótimo goleiro!) 1 x 2 Paysandu
Cruzeiro (time que possui um ótimo goleiro!) 2 x 2 Paysandu
Cruzeiro (time que possui um ótimo goleiro!) 2 x 3 Paysandu
Cruzeiro (time que possui um ótimo goleiro!) 3 x 3 Paysandu
Cruzeiro (time que possui um ótimo goleiro!) 3 x 4 Paysandu

E finalmente os pênaltis!

Os jogadores do Cruzeiro conseguiram perder 3 (eu disse 3!) cobranças! Duas na trave, a terceira o goleiro defendeu com o pé! Impressionante.

Acabei gostando de ter assistido essa partida.



Assisti Minority Report no Sábado. Não gostei.

Não causou nenhum tipo de reação ou emoção. Acabou, levantei e fui embora.

Ou seja, estragaram uma boa proposta.

Fiquei preocupado com a questão dos telões na cidade. Não há como escapar da televisão. Senti a mesma coisa a respeito da publicidade ultra-direcionada.

Mas gostei de alguns detalhes futurísticos e da mesclagem entre alta tecnologia e coisas "normais".

E da Agatha também.

Vocês começam a falar "Boa tarde!" para as pessoas a partir do meio-dia ou depois do almoço?

quinta-feira, agosto 1

Vamos votar na Cida para a próxima capa da Playboy!

A banda Roleta Russa é sempre obrigada a cantar essa música.

Superfantástico

Superfantástico amigo!
Que bom estar contigo
No nosso balão!
Vamos voar novamente
Cantar alegremente
Mais uma canção


Tantas crianças já sabem
Que todas elas cabem
No nosso balão
Até quem tem mais idade
Mas tem felicidade
No seu coração


Sou feliz, por isso estou aqui
Também quero viajar nesse balão!!


Superfantástico!
No balão mágico,
O mundo fica bem mais divertido!!


Superfantasticamente!
As músicas são asas da imaginação
É como a flor e a semente
Cantar que faz a gente


Viver a emoção
Vamos fazer a cidade
Virar felicidade
Com a nossa canção


Vamos fazer essa gente
Voar alegremente
No nosso balão!


Sou feliz, por isso estou aqui
Também quero viajar nesse balão!!


...e o público delira.
Ainda tem Pluct-Plact-Zum e o Hino Nacional na guitarra, tocada com os dentes.